O governo da Suécia vai apresentar uma proposta de lei que permita a construção de novos reactores nucleares nas centrais já existentes. Trinta anos depois, os suecos retomam a aposta na energia nuclear para combater o aquecimento global do planeta.
A Suécia quer reduzir as emissões de carbono em 40 por cento e abolir as energias fósseis até 2020. Em 2030, os suecos querem depender de energias renováveis em 50 por cento do consumo e esperam chegar a um ponto neutro quanto às emissões de carbono. Um novo imposto sobre o gás que mais contribui para o efeito de estufa será proposto a par da construção dos novos reactores.
A decisão referendada em 1980 de abandonar progressivamente as centrais nucleares sofrerá uma inversão total e o governo sueco já anunciou que a legislação a restringir a energia nuclear será abolida. A Suécia é um país que, actualmente, divide a energia nuclear com a energia hidroeléctrica como fontes energéticas principais (acima dos 45 por cento cada, sendo a restante percentagem obtida através dos combustíveis fósseis).
Esta viragem para o nuclear é uma posição que está também a ser tomada por vários outros países europeus. A Inglaterra já decidiu uma política de renovação dos reactores nucleares e a França vai construir o 61º gerador nuclear. Em 2011, a Finlândia espera pôr a funcionar o maior reactor nuclear do mundo e a Polónia quer ter a primeira central nuclear em 2020.
Fonte: Diário Portugal
Nosso comentário
A energia nuclear é muito questionada e o maior problema é que apesar de ser uma fonte renovável, ela gera um lixo. E não um lixo comum, um lixo tóxico difício de estocar e altamente poluente e radioativo. Além disso, segundo o GreenPeace, em seu artigo “Energia nuclear livre de emissões de CO2? Muito pelo contrário” as emissões nesse tipo de energia também existe, apesar de ser menor que de fonte não-renováveis como o carvão.
É complicado que os países europeus estejam investindo nesse tipo de energia, ainda mais depois do acidente nuclear de Chernobil. Por mais que a tecnologia avance, sempre estaremos sob o risco do erro humano, que infelizmente acontece.
Cidade fantasma de Pripyat com a usina nuclear de Chernobil ao fundo.
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