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Notícias Ambientais

Eco-amigos, estamos com um problema no servidor e o link "leia mais" não está funcionando. Clique no título da postagem para ler na íntegra. Obrigado :)

domingo, 8 de julho de 2007

Bem vindo ao começo do fim

"Se voce tiver que optar entre salvar os leões ou as abelhas da
extinção muitos optarão em salvar os leões. Mas todo biólogo sabe que
são os insetos que deveriam entrar primeiro na nova "Arca de Noé"." (Rui)

O sumiço repentino das abelhas não é de hoje, mas finalmente governos do mundo estão percebendo como isso pode ser perigoso. Enfim, leiam a notícia abaixo e vejam por si mesmos!

Sumiço de abelhas no mundo intriga cientistas

Ainda sem explicação, fenômeno é mais preocupante nos EUA
Ricardo Westin

SÃO PAULO - Sem fazer alarde nem deixar pistas, abelhas de diversas
regiões do planeta estão desaparecendo. Elas saem em busca de néctar e
pólen e não retornam mais às suas colméias. Esse misterioso sumiço tem
sido notado, nos últimos anos, nos Estados Unidos, no Canadá, em
países da Europa e até no Brasil.

O problema é grave. Em termos ambientais, as abelhas são importantes
polinizadores naturais. Ao levar o pólen de uma flor a outra, elas
induzem a formação de frutos e sementes. Ou seja, são protagonistas na
reprodução das plantas.

Em termos econômicos, esses insetos são os mais tarimbados produtores
de mel na natureza. Além disso, são cada vez mais empregados na
agricultura, polinizando lavouras de abacate, maçã, laranja, amêndoa e
cenoura, por exemplo.

O sumiço das abelhas veio à tona no ano passado, nos EUA e no Canadá.
No último outono do Hemisfério Norte, criadores que alugam enxames
para agricultores se assustaram com um desaparecimento acima da média.
Em poucos meses, o problema dizimou abelhas em metade dos 50 Estados
americanos e em três províncias canadenses. Apicultores chegaram a
perder 90% de suas colméias.

Para uma melhor dimensão do estrago, o biólogo americano Edward O.
Wilson amplia o mundo dos insetos à escala humana. "De certa maneira,
é o Katrina da entomologia", comparou ele, que é professor da
Universidade Harvard, ao jornal Washington Post, citando o furacão que
há dois anos matou pelo menos 1,5 mil pessoas nos EUA.

Os americanos batizaram o esvaziamento das colméias de desordem do
colapso das colônias (CCD, na sigla em inglês). As razões da alta
mortalidade, porém, continuam desconhecidas. Os cientistas estão
correndo atrás de uma resposta, mas ainda não conseguiram passar das
hipóteses. Talvez seja a intoxicação por inseticidas - cada vez mais
usados na agricultura -, talvez a infecção por vírus e ácaros. Diante
do mistério, não se descarta nem mesmo a radiação dos telefones
celulares.

"Quando uma abelha melífera encontra algo interessante, o grupo
inteiro vai junto. É por isso que é tão vulnerável, mais que uma
abelha nativa", explica o biólogo americano David De Jong, doutor em
entomologia pela Universidade Cornell e professor de genética na
Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto.

Uma das dificuldades para apontar a origem da CCD é o fato de as
abelhas sem vida serem encontradas dispersas, bem longe das colméias.


Abelhas no Senado
Nos EUA, o mundo dos insetos foi alçado a assunto de política pública.
Em abril, o FDA (a agência responsável pelo controle de remédios e
alimentos) realizou um congresso em Washington para discutir o tema.
De Jong foi convidado para expor a situação brasileira.

Até a senadora Hillary Clinton, aspirante à presidência, vestiu a
camisa dos apicultores. "Precisamos tomar as ações necessárias para
ajudar nossos produtores de mel e agricultores e evitar que a situação
fique pior", disse ela, que propôs mais verbas para investigações.

A preocupação governamental não é à toa. Por ano, a agricultura que
depende da polinização das abelhas - são mais de 90 tipos de alimento
- injeta na economia americana a considerável cifra de US$ 14 bilhões
(cerca de R$ 26,8 bilhões) por ano.

--
Instituto de Ciências Biomédicas – USP


Esse texto teve como base o e-mail recebido de "erui" enviando pelo grupo google "ecoactivist"

1 Comentário:

Anônimo disse...

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