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Notícias Ambientais

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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Cuidados Paliativos

Divulgando essa excelente reflexão. Tomei a liberdade de destacar pontos mais interessantes. Boa leitura!

Olá,
No dia 06 de outubro comemoramos o Dia Mundial de Cuidados Paliativos, e como os profissionais das áreas da saúde e da educação estão acostumados ao "papel de cuidador", queremos compartilhar com você este texto de Rubem Alves e te convidar a refletir sobre o papel de cada um de nós diante da necessidade de cuidar do nosso planeta.
Cuidados Paliativos
Crescimento sem limites num planeta que tem limites não é possível. Uma hora o "Dia do Julgamento" chega...
FAZ ALGUNS ANOS escrevi um livrinho no qual falava sobre a necessidade de se criar uma nova especialidade ("O médico", Ed. Papirus). Assim eu argumentava:
A vida começa com uma chegada. Termina com uma despedida. Chegada e partida são, igualmente, partes da vida.
A gente prepara com carinho e alegria a chegada. Tem de preparar também com carinho e tristeza a despedida. A obstetrícia é a especialidade que cuida dos que estão chegando.
Pensei então na necessidade de se criar uma especialidade que cuidasse dos que estão se despedindo. Até inventei um nome para ela: "morienterapia" , combinação de duas palavras: "moriens", "que está morrendo" e "therapeuein" que quer dizer "cuidar".
Passado o tempo fiquei sabendo que uma nova especialidade havia nascido: "cuidados paliativos". "Paliativo" é algo que alivia mas não resolve. O diagnóstico está feito mas os médicos sabem que não há nada a ser feito: o paciente vai morrer.
Os que se dedicam aos cuidados paliativos são aqueles que, sabendo da inutilidade dos tratamentos, ficam ao lado do enfermo para garantir que a sua partida seja a menos dolorosa possível, sem dores nem ansiedade. Acho isso uma coisa muito bonita.
Os "cuidados paliativos" me vieram à cabeça quando pensei nessa enferma tão querida, a nossa Terra, mãe de onde viemos e de quem dependemos. Se ela morrer, morreremos também.
Sou favorável a todas as medidas para prolongar a sua vida: educação, reflorestamento, proteção das florestas e dos mananciais de água, despoluição dos rios, diminuição da emissão de gases pelos aviões, carros e fábricas...
Mas todas essas medidas são "cuidados paliativos". Não evitarão que nossa Terra morra. Elas não vão às raízes da enfermidade mortal.
Quando a doença é feia e provoca dor, a gente se movimenta. Mas a enfermidade de que sofre a Terra é prazerosa, cria objetos maravilhosos que todos desejam e os países brigam uns com os outros para ter mais dessa deliciosa enfermidade. Enquanto os cientistas anunciavam o efeito estufa em Paris, no Brasil os governantes e economistas discutiam medidas para que ficássemos mais doentes e mais felizes!
"Crescimento econômico": esse é o nome da doença. Há muito que se sabe que a Terra sofre dessa doença. Foi anunciado em 1968 pelo "Clube de Roma" no seu relatório "Os limites do crescimento" . Crescimento sem limites num planeta que tem limites não é possível. Mais cedo ou mais tarde o "Dia do Julgamento" chega. Mas ninguém ligou.
Essa doença é mortal porque, para haver crescimento econômico é preciso que haja aumento no consumo de energia. Aumento de energia implica aumento do calor na superfície da Terra. O aumento do calor, por sua vez, aumentará o ritmo do aquecimento global. Já se fazem previsões sinistras sobre o que acontecerá quando os bilhões de chineses, acometidos da deliciosa doença do "crescimento econômico", atingirem o nível de "prosperidade" dos Estados Unidos...
Resta-nos o conselho que o médico deu a Manoel Bandeira, tuberculoso:
- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito está infiltrado.
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
Reflexão: Vamos observar impassivelmente alguns tocarem o tango enquanto o planeta "dança"? Ou podemos fazer algo diferente?
Claudia, Myrian, Luiz e Equipe

INSTITUTO GESTALT DE SÃO PAULO
Rua João Cachoeira, 1735 - Itaim-Bibi
Telefones: 11 3842.8939 / 3849.1983
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1 Comentário:

Anônimo disse...

Nossa, que belo artigo e texto.
"doença deliciosa do crescimento econômico"...que grande comparação!
Todos correm atrás dessa doença deliciosa, dessa droga que vai matando aos poucos.

Enfim, tenho mais algumas conclusões:

1 - Para a continuação do crescimento econômico, só com mais terra, e para se ter mais terra, só com colonização de planetas oO (sim, é sonhador, mas é essa a verdade...quem sabe consigamos alcançar esse degrau antes da destruição completa da Terra, essa sinceramenté é uma das minhas maiores esperanças).

2 - Outubro de 2007: desequilíbrio entre as grandes potências? a)Presidente da Rússia VISITA Irã, laços maiores entre os dois países, EUA furiosos. b) Dalai Lama, representando todo a opressão chinesa no Tibet, visita Washington. China (que segundo dizem já começou a atacar virtualmente o Pentágono) fica furiosa. Alguém sabe me dizer o que isso vai dar? Segundo Luís Monteiro, grande professor de psicologia, todos os elementos necessários para uma grande guerra mundial já estão em campo. Será isso que pode frear o crescimento econômico e ser um efeito paliativo ao aquecimento/escurecimento/esfriamento/..../destruição global? Será essa a estratégia dos grandes grupos dominantes pra frear tudo isso, ou apenas é o início do fim? Menos consumo, milhões de mortes, superpopulação não tão violenta. Estarei errado? Raciocínio cruel?
Não sei. Crueldade racional...tenho certeza.

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